terça-feira, 20 de janeiro de 2015

DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO

Neste Post conversaremos um pouco sobre o uso do DEA, suas especificações, e normas.

O Desfibrilador Externo Automático ou DEA como é comumente chamado, é um aparelho de uso bem simples, pois possui poucos botões, instruções sonoras e imagens ilustrativas para que o usuário do aparelho consiga no menor tempo possível utilizar de maneira adequada o aparelho.
Este aparelho diagnostica e trata algumas das potencialmente letais, arritmias cardíacas, como a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular, aplicando uma determinada corrente elétrica que para a arritmia e retorna o batimento normal do coração.
Desde 2004 existe uma lei que obriga os estabelecimentos que possuam grande concentração de pessoas a ter e manter em perfeito funcionamento o Desfibrilador Externo automático, abaixo segue uma parte desta lei;
Lei 14.427 de 07 de junho de 2.004 diz o seguinte;
Art. 1º- Ficam obrigados os estabelecimentos públicos ou privados e os eventos de grande concentração de pessoas a manterem, permanentemente, em local de fácil acesso, no mínimo um (01) aparelho desfibrilador automático externo (DAE) e uma pessoa qualificada a ofertar suporte básica de vida e manuseio técnico do referido aparelho, a fim de possibilitarem atendimento emergencial na ocorrência de parada cardíaca.”                                                                                                            Art. 2° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Segundo estudos casos de PCR ou parada cardiorrespiratória, tem em média 1% de chance de sucesso, quando utilizados somente a reanimação cardiopulmonar simples, um ou dois socorristas sem equipamentos. Já com a utilização do DEA esta margem sobe para 80%, mesmo quando o equipamento for utilizado por um leigo.
É claro que quando o equipamento é utilizado por um profissional que possui treinamento especifico para utilização do DEA, o tempo de resposta a vítima em parada cardiorrespiratória terá um decréscimo significativo uma vez que o socorrista já conhece o aparelho, tem a maleabilidade do mesmo.
A Margem de sobrevivência para vítimas em PCR diminui numa proporção de 10% para cada um minuto sem suporte, ou seja para vítimas de parada cardiorrespiratória, cujo tempo resposta da equipe de primeiro atendimento seja maior que dez minutos a chance desta vítima voltar tende a zero.
Para um bom atendimento de urgência desta natureza devemos seguir o procedimento na ordem da corrente da sobrevivência
É necessário avaliar a vítima de maneira correta, tomemos como exemplo o socorrista leigo que depara com uma vítima caída ao solo, ele  deve;

1 -  Verificar se a vítima responde ao seu chamado e verificar se a vítima respira
2 -  Acionar o serviço médico e pedir o Desfibrilador Externo Automático
3 -  Iniciar o procedimento de reanimação cardiopulmonar 
4 -Comprimir toráx da vítima com força e rapidez
5 - Coloque o Desfibrilador Externo automático e ligue o aparelho e siga as instruções
6 - Após a chegada do serviço médico esta vítima deve receber um socorro especializado
Caso o atendimento desta mesma ocorrência seja efetuada por um profissional da saúde, deve-se seguir a seguinte ordem;
1 - Verificar se a vítima responde e se há respiração apenas avaliando o tórax da vítima
2 - Verificar a circulação, neste procedimento o socorrista não dever levar mais do que 10 segundos
3 -  Acionar o serviço de urgência e Solicitar o DEA
4 - Iniciar 30 compressões torácicas com velocidade média de 100 por minuto, e profundidade de 2 polegadas (5 cm).
5 - Abrir vias aéreas e efetuar 02 ventilações   
6 - Repetir os passos 4 e 5 por 5 vezes, e depois verificar o pulso carotídeo da vítima
7 - Caso negativo reinicie o passo 6 
8 - Em apenas três casos o socorrista pode parar de efetuar as manobras de RCP, quando a vítima retornar os batimentos cardíacos, quando o socorrista estiver completamente esgotado não havendo mais força suficiente para continuar as compressões, quando o médico responsável determinar o óbito. 

A Vida e nosso maior patrimônio, portanto quanto mais recursos e capacitação pudermos ter e implementar melhor para nós mesmos, uma vez que também estamos sujeitos a nos tornar a própria vítima.
Sempre, Estudando Treinamento ou Ensinando!  

domingo, 11 de janeiro de 2015

Bombas de Incendio

Este Post é um complemento da nossa aula de materiais e acessórios de combate a incêndio, espero que gostem.

BOMBAS DE INCÊNDIO

Bombas para combate a incêndio são equipamentos que possuem uma bomba d’água ligada a um motor próprio, que pode ser elétrico ou a diesel. Esses equipamentos podem ser fixos ou portáteis, e tem maior potência com menos gasto de energia.
Quando a construção necessitar de energia sem depender da rede elétrica local, a bomba de combate a incêndio, utilizando um motor elétrico, pode ser instalada junto a um gerador de emergência.
As bombas de incêndio para incêndio são necessárias quando o sistema de água não pode fornecer pressão suficiente para atender as exigências do projeto hidráulico do sistema de extintores de incêndio. Isso geralmente ocorre se o prédio é muito alto, como em edifícios, ou em sistemas que requerem uma pressão terminal relativamente alta, a fim de proporcionar um grande volume de água.
As bombas de incêndio também são necessários se o abastecimento de água é concedida a partir de um tanque de armazenamento do solo do nível da água.




O QUE É BOMBA JOCKEY?

A bomba jockey é uma bomba de capacidade reduzida, que mantem a rede de hidrante pressurizada, com isso a bomba principal não precisa ser acionada sempre que for aberto um hidrante, em alguns locais em que há pressurização do sistema por gravidade, já não é necessário esta bomba.