domingo, 29 de março de 2015

CRISE CONVULSIVA

O QUE É CRISE CONVULSIVA?


A crise convulsiva é um evento temporário, onde a vítima sofre uma descarga bio-energética como se fosse um choque.
Esta atividade gera normalmente fortes contrações musculares involuntárias, porém alguns casos podem ocorrer crises com ausência de movimentos a chamada convulsão de ausência.

A crise convulsiva dura em média de 1 a 3 minutos, porém neste período é muito importante que sejam tomados alguns cuidados, principalmente nos casos de crise convulsiva, onde há contrações, nos casos onde o tempo de crise ultrapasse muito os 3 minutos corre o risco desta vítima evoluir para um AVE (Acidente Vascular Encefálico).

Alguns cuidados a seguir;

Afaste os curiosos,
Se possível coloque um pano ou algo embaixo da cabeça da vítima, afim de proteger contra pancadas, senão apoie manualmente com as suas mãos,
Afaste os objetos da vítima,
Afrouxe as vestes,
Se houver secreção ou dificuldade respiratória, lateralize a vítima para que ela não engasgue,
Se possível ministre oxigênio,

Após a crise convulsiva a vítima passará por um período refratário, onde há um relaxamento, as vezes sonolência, deixe-a descansar um pouco,
Algumas vítimas após a crise voltam falando palavras desconexas, isso é normal e vai melhorando com o tempo, também é breve esta confusão.

Não tente imobilizar a vítima, deixe-a apenas afastada de objetos e móveis que possa machucá-la.
Não coloque objetos ou o dedo dentro da boca da vítima, pois devido as contrações esta pode mordê-lo,
foto ilustrativa

Esta vítima deve ser encaminhada ao médico para uma avaliação sobre o ocorrido, exames poderão diagnosticar a origem do problema e até mesmo a necessidade de tratamento medicamentoso para o problema.


fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Convuls%C3%A3o; 

sábado, 21 de março de 2015

Breve História do Bombeiro Civil




A história destes bravos homens do fogo, remonta dois séculos onde homens e mulheres com o espirito de comunhão partiam de suas casas em direção ao incêndio com seus baldes sob o braço, formava-se grandes filas de pessoas e assim a água ia sendo conduzida em direção ao fogo para extinção.
Em meados de 1850 um pequeno grupo, agora mais organizado denominados bombeiros da corte, é formado a fim de dar maior suporte e combater incêndios maior eficiência, isso é feito em 2 de julho de 1852, que é inclusive o do bombeiro.
O bombeiro à partir daí, vem evoluindo e melhorando suas técnicas e organização para o trabalho.
Em 1875 há uma primeira tentativa de formar um serviço de Bombeiros agregado a guarda civil. Com um efetivo de apenas 10 homens, eles são chamados de turma de bombeiros. Então podemos dizer que o termo bombeiro civil nasce desta desta primeira organização bombeiro x guarda civil.
Em 1882 o Bombeiro começa a compor  nas províncias do brasil o efetivo das policias militares surge ai o Corpo de Bombeiros Militar.
Mais ainda assim aquelas pessoas de bom coração cuja vontade era ajudar o próximo, continuaram a desenvolver um trabalho junto a comunidade, protegendo e atuando em incêndios de forma a fornecer uma rápida resposta a população, os processos no decorrer do tempo vem evoluindo assim como a organização e os procedimentos.
A associação brasileira de normas técnicas ABNT, vendo uma necessidade de padronização na formação do bombeiro civil, bem como uma regulamentação de como e onde poderiam ser alocados para um trabalho mais efetivo no combate a sinistro cria-se uma série de procedimentos para a formação e o dimensionamento do bombeiro civil, a partir da ABNT 14608, o bombeiro passa a ter um currículo mínimo de competências necessárias para o trabalho profissional de bombeiro civil. 
O ministério do trabalho e emprego MTE, classifica a profissão como;Bombeiro Civil 5171-10 "Agente de investigação de incêndio, Bombeiro de empresas particulares, Bombeiro de estabelecimentos comerciais, Bombeiro de estabelecimentos industriais, Bombeiro de segurança do trabalho"  tendo sua descrição sumária da seguinte maneira; 
Previnem situações de risco e executam salvamentos terrestres, aquáticos e em altura, protegendo pessoas e patrimônios de incêndios, explosões, vazamentos, afogamentos ou qualquer outra situação de emergência, com o objetivo de salvar e resgatar vidas; prestam primeiros socorros, verificando o estado da vítima para realizar o procedimento adequado; realizam cursos e campanhas educativas, formando e treinando equipes, brigadas e corpo voluntário de emergência.
Em 12 de janeiro de 2009 o Presidente da Rebública sanciona a Lei 11901/09, que dispõe sobre a profissão bombeiro civil, nesta lei dentre outras coisas diz o seguinte; "Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio."
Consolidando com esta lei, os direitos e deveres do bombeiro civil.

referências: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.jsf; Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo; ABNT 14608; Lei 11901/09.

 

domingo, 15 de março de 2015

TEORIA DO FOGO E SEUS COMPONENTES

TEORIA DO FOGO

Desde sempre nós seres humanos, trabalhamos para dominar o fogo, quando adquirimos o domínio de como produzi-lo, tudo mudou ao nosso redor, os alimentos ficaram melhores, os sabores se intensificaram, as doenças decorrentes de vermes e parasitas nas comidas diminuíram, e muitos outros benefícios por conta do domínio deste elemento tão impressionante que é o fogo.
Anteriormente as literaturas que falavam sobre a teoria do fogo e se referiam ao triângulo do fogo para representá-lo, tendo como seus componentes o calor, combustível e o comburente, porém mais adiante vimos que esta teoria poderia ser melhorada, e melhor representada se colocássemos mais um componente neste modelo surgindo assim um quarto elemento que é a reação química em cadeia, Obtivemos então o TETRAEDRO DO FOGO.

Na figura abaixo podemos verificar melhor este nosso novo modelo ilustrativo do fogo.


Este novo modelo nos comprova que se não houver uma reação química em cadeia não há como termos fogo.
É imprescindível que tenhamos total conhecimento dos componentes do fogo para que haja um combate mais efetivo, em caso de incêndio, se utilizando do agente extintor que melhor combata este fogo.

Vamos aos componentes do fogo;

CALOR

Forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra energia,
através de processo físico ou químico.
Pode ser descrito como uma condição da matéria em movimento, isto é, movimentação
ou vibração das moléculas que compõem a matéria. As moléculas estão constantemente em
movimento. Quando um corpo é aquecido, a velocidade das moléculas aumenta e o calor
(demonstrado pela variação da temperatura) também aumenta. 

COMBUSTÍVEL

É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. É o elemento que serve de
campo de propagação ao fogo. 

COMBURENTE

O mais comum dos comburentes é o oxigênio, pois intensifica a reação química. Porém há casos isolados de combustões em que o comburente é o cloro, onde o bromo produz chama verde, e se combinado com o cloro fica azulado; ou o enxofre que produz chama amarela. O flúor também é um comburente e seu manuseio é muito perigoso.

REAÇÃO QUÍMICA EM CADEIA

Em se tratando de incêndios, a reação em cadeia é um dos itens do chamado "tetraedro do fogo" (o qual, além da reação em cadeia, é composto por outros três elementos básicos para a existência do fogo, quais sejam: o combustível, o comburente e o calor. Neste sentido, a reação em cadeia é uma sequência de reações que ocorrem durante o fogo, produzindo sua própria energia de ativação (o calor) enquanto há comburente e combustível para queimar.


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO

Neste Post conversaremos um pouco sobre o uso do DEA, suas especificações, e normas.

O Desfibrilador Externo Automático ou DEA como é comumente chamado, é um aparelho de uso bem simples, pois possui poucos botões, instruções sonoras e imagens ilustrativas para que o usuário do aparelho consiga no menor tempo possível utilizar de maneira adequada o aparelho.
Este aparelho diagnostica e trata algumas das potencialmente letais, arritmias cardíacas, como a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular, aplicando uma determinada corrente elétrica que para a arritmia e retorna o batimento normal do coração.
Desde 2004 existe uma lei que obriga os estabelecimentos que possuam grande concentração de pessoas a ter e manter em perfeito funcionamento o Desfibrilador Externo automático, abaixo segue uma parte desta lei;
Lei 14.427 de 07 de junho de 2.004 diz o seguinte;
Art. 1º- Ficam obrigados os estabelecimentos públicos ou privados e os eventos de grande concentração de pessoas a manterem, permanentemente, em local de fácil acesso, no mínimo um (01) aparelho desfibrilador automático externo (DAE) e uma pessoa qualificada a ofertar suporte básica de vida e manuseio técnico do referido aparelho, a fim de possibilitarem atendimento emergencial na ocorrência de parada cardíaca.”                                                                                                            Art. 2° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Segundo estudos casos de PCR ou parada cardiorrespiratória, tem em média 1% de chance de sucesso, quando utilizados somente a reanimação cardiopulmonar simples, um ou dois socorristas sem equipamentos. Já com a utilização do DEA esta margem sobe para 80%, mesmo quando o equipamento for utilizado por um leigo.
É claro que quando o equipamento é utilizado por um profissional que possui treinamento especifico para utilização do DEA, o tempo de resposta a vítima em parada cardiorrespiratória terá um decréscimo significativo uma vez que o socorrista já conhece o aparelho, tem a maleabilidade do mesmo.
A Margem de sobrevivência para vítimas em PCR diminui numa proporção de 10% para cada um minuto sem suporte, ou seja para vítimas de parada cardiorrespiratória, cujo tempo resposta da equipe de primeiro atendimento seja maior que dez minutos a chance desta vítima voltar tende a zero.
Para um bom atendimento de urgência desta natureza devemos seguir o procedimento na ordem da corrente da sobrevivência
É necessário avaliar a vítima de maneira correta, tomemos como exemplo o socorrista leigo que depara com uma vítima caída ao solo, ele  deve;

1 -  Verificar se a vítima responde ao seu chamado e verificar se a vítima respira
2 -  Acionar o serviço médico e pedir o Desfibrilador Externo Automático
3 -  Iniciar o procedimento de reanimação cardiopulmonar 
4 -Comprimir toráx da vítima com força e rapidez
5 - Coloque o Desfibrilador Externo automático e ligue o aparelho e siga as instruções
6 - Após a chegada do serviço médico esta vítima deve receber um socorro especializado
Caso o atendimento desta mesma ocorrência seja efetuada por um profissional da saúde, deve-se seguir a seguinte ordem;
1 - Verificar se a vítima responde e se há respiração apenas avaliando o tórax da vítima
2 - Verificar a circulação, neste procedimento o socorrista não dever levar mais do que 10 segundos
3 -  Acionar o serviço de urgência e Solicitar o DEA
4 - Iniciar 30 compressões torácicas com velocidade média de 100 por minuto, e profundidade de 2 polegadas (5 cm).
5 - Abrir vias aéreas e efetuar 02 ventilações   
6 - Repetir os passos 4 e 5 por 5 vezes, e depois verificar o pulso carotídeo da vítima
7 - Caso negativo reinicie o passo 6 
8 - Em apenas três casos o socorrista pode parar de efetuar as manobras de RCP, quando a vítima retornar os batimentos cardíacos, quando o socorrista estiver completamente esgotado não havendo mais força suficiente para continuar as compressões, quando o médico responsável determinar o óbito. 

A Vida e nosso maior patrimônio, portanto quanto mais recursos e capacitação pudermos ter e implementar melhor para nós mesmos, uma vez que também estamos sujeitos a nos tornar a própria vítima.
Sempre, Estudando Treinamento ou Ensinando!  

domingo, 11 de janeiro de 2015

Bombas de Incendio

Este Post é um complemento da nossa aula de materiais e acessórios de combate a incêndio, espero que gostem.

BOMBAS DE INCÊNDIO

Bombas para combate a incêndio são equipamentos que possuem uma bomba d’água ligada a um motor próprio, que pode ser elétrico ou a diesel. Esses equipamentos podem ser fixos ou portáteis, e tem maior potência com menos gasto de energia.
Quando a construção necessitar de energia sem depender da rede elétrica local, a bomba de combate a incêndio, utilizando um motor elétrico, pode ser instalada junto a um gerador de emergência.
As bombas de incêndio para incêndio são necessárias quando o sistema de água não pode fornecer pressão suficiente para atender as exigências do projeto hidráulico do sistema de extintores de incêndio. Isso geralmente ocorre se o prédio é muito alto, como em edifícios, ou em sistemas que requerem uma pressão terminal relativamente alta, a fim de proporcionar um grande volume de água.
As bombas de incêndio também são necessários se o abastecimento de água é concedida a partir de um tanque de armazenamento do solo do nível da água.




O QUE É BOMBA JOCKEY?

A bomba jockey é uma bomba de capacidade reduzida, que mantem a rede de hidrante pressurizada, com isso a bomba principal não precisa ser acionada sempre que for aberto um hidrante, em alguns locais em que há pressurização do sistema por gravidade, já não é necessário esta bomba.